quinta-feira, 16 de setembro de 2010

INOVAÇÕES

Prepare-se: vem aí a TV Google

No quarto trimestre deste ano, a Google TV, que vai permitir o acesso a sites, filmes, shows, esportes e games pela tela do televisor, será lançada nos Estados Unidos. Mas já em 2011 o produto estará disponível internacionalmente. A inovação vem superando todos os niveis de interação do GINGA (software de interação das televisões Brasileiras).

O anúncio aconteceu menos de uma semana depois da Apple apresentar a nova versão da Apple TV.

O software do Google será gratuito para as fabricantes de tevês, assim como o sistema operacional Android para dispositivos móveis é para as empresas de celulares.

A receita do Google, é claro, virá da publicidade. Apenas a nivel de curiosidade o mercado global de anúncios para televisão movimenta mais de US$ 180 bilhões. E alguem ai duvida que esse néumero aumentará ??

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O ciclo virtuoso do Espírito Santo


Produção industrial capixaba cresce o dobro da média nacional. Previsão é de investimentos de R$ 60 bilhões até 2014. Um dos ícones desse mercado é a Garoto

Sessenta bilhões de reais. Esta é a previsão de investimentos no mercado do Espírito Santo para os próximos quatro anos. A cifra equivale ao que seria investido se o Estado fosse uma das sedes da Copa do Mundo de futebol. Atualmente, o Produto Interno Bruto (PIB) capixaba é de R$ 18,6 bilhões.

Na mais recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento da produção industrial do Estado avançou 30,5% no segundo trimestre de 2010, em comparação com o igual período de 2009.

Embora esteja abaixo dos 44,1%, apresentados no primeiro semestre, o percentual está bem acima da média de expansão da economia brasileira, que foi de 18,2% no primeiro trimestre e de 14,3% no segundo.

Trata-se de um ciclo virtuoso que tem se revertido em mais investimentos, mais emprego, renda e mais anunciantes. Se até a década de 90, o Estado mantinha uma participação bem acanhada no cenário nacional, atualmente chega a apresentar o dobro das taxas médias da economia nacional.

Um dos ícones da economia capixaba, a Garoto faturou R$ 1,85 bilhão em 2009, com alta de 7,7% em relação ao ano anterior. E continua investido na ampliação da sua capacidade produtiva. Desde a aquisição pela Nestlé, a empresa expandiu seu portfólio de produtos em mais de 100%.

Outro case de sucesso vem do Águia Branca. Dona de parte da companhia aérea Trip Linhas Aéreas e de empresas de logística, transporte rodoviário e de revendedoras de veículos, o grupo tem crescido perto de 30% ao ano, percentual que deverá se repetir em 2010, segundo previsão do presidente da holding, Nilton Carlos Chieppe.

A empresa é um espelho do que tem acontecido no Estado. Em 2002, tinha pouco mais de sete mil colaboradores. Hoje esse número é quase o dobro e chega perto de 14 mil. Além disso, o fortalecimento dos primeiros negócios da empresa permitiu alçar voos mais altos com a compra de parte da Trip, onde a Águia Branca detém atualmente uma participação de 22%.

Chieppe lembra que em 2006 a empresa aérea tinha em sua frota seis aeronaves. "Vamos fechar 2010 com 40 aeronaves. Nesse período, a empresa cresceu quase 750% em seu faturamento", diz o executivo.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS COMO INSTRUMENTO DE VENDAS PARA MICRO E EMPRESAS INFORMAIS


Com o aumento acelerado do acesso a internet pelas várias classes sociais, não é de se estranhar que microempresas e empresas informais migrem para este canal de contato direto com o consumidor. Várias são as vantagens: Não há custo, as redes sociais são “free”; facilidade de manutenção, montagem de banco de dados com seus clientes-amigos; aumenta o buzzmarketing ou marketing boca a boca.

O Brasil já é o quinto país um número de usuários das redes sociais. “De julho do ano passado para julho deste ano, o número de usuários brasileiros saltou 47%, passando de 23,966 milhões de visitantes únicos para 35,221 milhões”(O Globo). O Orkut possui no país 52 milhões de usuários. Não é de se espantar que o convívio oriente a migração para o canal de venda, e também, uma estratégia de marketing integrado para as empresas, até mesmo informalmente.

O pensamento é o seguinte: Tenho um Orkut onde troco informações com pessoas que conheço e que tem interesse nos produtos que vendo em casa, e estas pessoas conhecem outras, e mais outras, divulgando os meus produtos cada vez mais. Um exemplo disso aconteceu na minha casa, quando minha esposa estava provando algumas roupas de uma amiga, que ela tinha visto no Orkut, alias na página da empresária informal tinha a coleção completa e opções de combinação de peças de roupa.

Tenho vários exemplos disso, como oferta de biscuit, roupas íntimas e perfumes. Entretanto, para que este esforço de venda aconteça é necessária uma organização, acompanhamento das mensagens, utilização das possíveis critica como informações para melhoria de algum produto ou serviço e ser leal com os consumidores. Falando nisso, vale enfatizar que do mesmo modo que é plausível ter boas referências de seus contatos, também será ruim se não cumprir com o combinado. E se isso ocorrer o melhor é ser sincero, reconhecer o erro, evitar o combate com o “amigo consumidor” para saber quem esta correto, e utilize as informações para melhorar processos de venda.

Uma boa forma de potencializar as divulgações é acompanhar as últimas visitas e ter sempre outras formas de contato para que o “amigo consumidor” consiga se comunicar com você a qualquer momento, e quem sabe utilizar o Twitter para divulgar o endereço da sua página.

Segue algumas referências de venda via o Orkut: Orbita Rock (Loja de roupas – Micro empresa), Luiza Moulin (Vende roupa caseiras), Karina Silveira (Perfumes e hidratantes).

Boas compras!

domingo, 15 de agosto de 2010

O MERCADO DE FOOD SERVICE E A GERAÇÃO NET


Os consumidores de Food Service, ou alimentação fora do lar, aumentam a cada dia, e esta nova geração que já esta no mercado de trabalho, com idade até 30 anos, tem ajudado crescimento deste consumo. Vários fatores influenciam o aumento neste segmento, como a entrada da mulher no mercado de trabalho, 43% em 2007 (ABIA), o que diminuiu também o tempo de cozimento dos alimentos de 2 horas para 15 minutos, a concentração urbana e o aumento das cidades, que impede que o trabalhador se desloque até em casa se alimentar. A participação da alimentação fora do lar girou entorno de 28% em 2009 (IBGE). O mercado estima que em 2010 tenha um faturamento de 65 bilhões.

Não podemos esquecer o fortalecimento da classe “C” ou média, que aumentou consideravelmente sua participação na economia e se tornou a principal engrenagem para manutenção de bases solidas para giro do capital pelo país. E também, as classes “D” e “E” que estão sendo beneficiados com o crescimento do ganho médio dando o um melhor poder de compra, principalmente nas compras de 5 reais. E a internet esta chegando como o barateamento da internet de banda larga a via lan house.

Atrás do aumento do consumo per capita, ou ticket-médio por KG, as empresas tem voltados os seus olhos para este novo consumidor, que tem acesso a muita informações, são geralmente infiéis a marca. Algumas ações de relacionamento via redes sociais estão aumentado a cada dia. Você pode saber, por exemplo, quando será a próxima fornada da padaria da sua esquina ou qual a promoções do dia do hambúrguer de sua preferência.

Se essas ações tem dado certo? Basta olhar o aumento vertiginoso destas empresas nas redes sociais. Mas, também, há um aumento da percepção da marca e concede a ela valores de inovação e autenticidade. Mas vale uma pergunta. Já fez alguma compra no food service estimulada a uma informação no Twitter ou Facebook?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lan house

Hoje tem uma matéria no Estadão com o titulo "E agora, lan house?", que fala sobre a queda no mercado de lan house que vale conferir.

Ele fala da mudança de consumo e da entrada da classe C e D na era digital, que tem preferência por redes sociais, e também, por causa do preço dos computadores cada vez mais acessível e essas classes.

Essa mudança de comportamento esta levando a lans a trabalhar no diferencial e com nichos de mercado, como os de jogos de alta performance, que precisa de Internet de alta velocidade e de computadores potentes, isso sim ainda muito caro para o bolso desta geração.

Vale conferir.

Abraço!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Fusões Comerciais

O tema escolhido para falarmos essa semana foi a fusão de empresas. Nesta terça feira (30/03) a Ricardo Eletro e a Insinuante formaram uma nova empresa no setor de móveis e eletrodomésticos: a Máquina de Vendas.

Com essa fusão o grupo passa a ser o 2º maior grupo varejista do país. A nova rede vai faturar algo em torno de R$5 Bi ao ano e vai continuar atrás da holding Nova Casas Bahia. Magazine Luiza agora ocupa a 3º posição.

É evidente que a fusão traz grandes benefícios ao presidente das duas empresas. O faturamento vai dobrar, o numero de lojas aumenta, e o poder de barganha nas compras de mercadorias será ainda maior.

Mas essa junção não parece ser assim tão boa para os clientes. O mercado ficará mais fechado, perdendo poder de comparação de preços, estipulando eles o preço que julgam ideal.

Antes disso outras duas empresas depois de anos de conversas e tentativas de acordo finalmente chegaram a um consenso. Perdigão e Sadia assinaram um acordo que formou a gigante do ramo alimentício (Brasil Foods).

Com 119mil funcionários, 42 fabricas e mais de R$10 Bilhões em exportações por ano, a gigante surge com um faturamento anual de R$22Bilhões. Perdendo apenas para a Petrobrás e CVRD em exportação.

A fusão foi boa para o país em escalas internacionais, porém os consumidores novamente ficaram nas mãos dos grandes empresários. Diariamente acompanhamos a alta da carne, leite e derivados. O que deveria ser diferente já que a união entre elas fez com que o poder de barganha aumentasse na compra com seus fornecedores.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Atendimento ao Cliente

Cada dia mais tenho visto pessoas se queixando comigo sobre atendimento ao consumidor e por isso resolvi escrever um pouco sobre o tema.

Muitos clientes saem insatisfeitos de estabelecimentos comerciais, após serem tratados de forma inadequada pelos profissionais responsáveis pelo atendimento ao cliente. Muitas empresas e escritórios perdem diariamente boas oportunidades de negócios simplesmente por não treinarem adequadamente seus atendentes e pessoal em geral.

Será que vendedores e gestores esqueceram aquele principio do marketing que se aprende lá nos primeiros periodos de faculdade ? "Manter um cliente é mais facil que conquistar um".
Isso é tão obvio que da ate desgosto escrever sobre isso.

Os esforços de marketing que o vendedor tem que fazer para concluir uma venda vai desde atrair um cliente ate a loja, despertar o interesse dele pela mercadoria/produto, oferecer melhores vantagens dos que as dos concorrentes e melhores condições de pagamento etc.

Algumas décadas atrás, o foco do mercado era o produto/serviço, ou seja, o mercado era “obrigado” a aceitar o que era oferecido e pagar o valor cobrado. Atualmente, a situação é totalmente inversa, sendo os clientes o foco de tudo que venha a ser produzido. O objetivo é não apenas atender as necessidades dos clientes mas superar suas expectativas e agregar valor ao que é oferecido, pois o mercado (seus clientes) é que define quanto deseja pagar por seu produto/serviço e somente agregando valor você poderá se diferenciar da maioria de seus concorrentes.

Por essas e outras que o atendimento é FUNDAMENTAL para sua empresa. Tenho certeza que se o cliente for bem atendido ele retornará a sua empresa ou no minimo passará boas referências para amigos.

Recentemente fiz uma pequena viagem para Cachoeiro e precisei me hospedar no hotel San karlo (o mesmo que Roberto Carlos fica quando vem ao estado). Ao fazer o Check-in perguntaram-me qual meu sabor preferido de suco e horario que preferia ler o jornal de minha preferência. Não entendi na hora mas respondi. Manga e A Gazeta ao tomar café.
Pela manha ao ir para o restaurante quando me sentei na mesa uma copeira se aproximou me entregando um jornal A Gazeta e trouxe em seguida uma jarra de suco de manga. Conforme tinha respondido no check-in. Um esforço minimo do hotel fez com que eu virasse cliente todas as vezes que precisar ficar em Cachoeiro.

Resumindo. Um bom atendimento, depende de um excelente relacionamento Empresa/Cliente.

terça-feira, 16 de março de 2010

Pós-graduação, quando fazer??

Bom , essa semana escolhi o tema pós graduação para escrever um pouco. Tema a qual gera muitas duvidas na cabeça de recem formados e profissionais do mercado de trabalho.

Sem dúvida, fazer uma pós-graduação é uma ótima forma de turbinar sua carreira. Se no passado recente, pós-graduação era sinônimo de mestrado stricto-sensu, com apresentação de tese e viés acadêmico, hoje é notória sua aplicação também no mundo corporativo.

O que se apresenta como uma questão a ser abordada é o excesso de ofertas de cursos de pós-graduação como conseqüência dessa demanda do mercado por profissionais mais qualificados. Como decidir qual é a melhor das opções? Em tempos de grande variedade de temas e ênfases nos cursos de pós-graduação, fica difícil, mesmo, entender como fazer a escolha certa.

De maneira geral, cursos com uma abordagem voltada para negócios, que compreendam temas de administração como marketing, finanças, recursos humanos, por terem aplicabilidade imediata pelo profissional aos problemas recorrentes das empresas, tendem a ser melhor avaliados no mundo corporativo.

E é certo que as empresas vêem com bons olhos aqueles executivos que buscam complementar sua formação profissional. Não há como negar que a opção por um curso que dê ênfase em questões tão necessárias ao cotidiano empresarial tende a ser mais valorizada na hora de se considerar uma promoção. Por outro lado, nunca é demais lembrar que é importante fazer o que se gosta, em primeiro lugar.


terça-feira, 2 de março de 2010

TV POR ASSINATURA

O mercado de televisão por assinatura brasileiro registrou 149.913 novos clientes em janeiro, o que representa crescimento de 2,01 por cento sobre dezembro, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quarta-feira.

Segundo a Anatel, a TV por assinatura --entre serviços a cabo, por micro-ondas e por satélite-- hoje chega a 7,62 milhões de domicílios, atingindo cerca de 25,2 milhões de pessoas em todo o país, levando em conta cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que existem, em média, 3,3 pessoas por domicílio.

Os maiores índices de expansão no número de assinantes de TV paga no país nos últimos 12 meses foram registrados nas regiões Norte e Nordeste.
Fonte: Agência Reuters

Esse post de hoje relata uma realidade cada vez mais comum para os consumidores. Cada dia mais se ve por ai antenas de TVs por assinaturas penduradas pelos prédios. Cabos atravessando ruas e entrando nas casas.

Eu assim como diversos brasileiros nesse mês de fevereiro me rendi a programação da TV por Assinatura. Já não aguentava mais os comentários idiotas do Faustão, ser refém do futebol da globo que só passa peladas, das brincadeiras mais manjadas da Turma do Didi , dos filmes da época que era criança enfim.

Enquanto tivermos ex BBBs apresentando programas(Iris) , Programas que sonham com a morte de alguem ou catastrofes para ter pauta no dia seguinte (Sonia Abrão) , Programas que enrolam mais de uma hora com quadros que no fim das contas ja sabemos oque vai acontecer(Gugu) enquanto for essa a nossa programação aberta os dados estatiscos acima só vão aumentar. Exemplo disso vemos no dia-a-dia com um número crescente de propagandas de tvs por assinaturas na globo, sbt etc.

É uma triste realidade.

Abraço a todos.

Moacir Junior

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Marketing Daily de cara nova!!!

Na semana que vem o blog sofrerá alterações para melhor se adequar as novas necessidades, com mais pesquisas, e analises mercadológicas do mercado em geral.

O visual, também, será alterado...

Aproveito para dar boas vindas ao Moacir Peterle Junior, que foi meu colega de graduação, e participou comigo da empreitada do trabalho final. Tenho certeza que iremos ganhar muito em debates.

E gostaria de agradecer a Rany pela participação e as portas estarão sempre aberta para você.

Abraço a todos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Profissionais 2.0

Quando falamos sobre inovação, existe a tendência de ficarmos focados nos avanços tecnológicos ou na melhoria da produtividade que a mesma pode nos oferecer. No entanto, a inovação traz conseqüências sociais, educacionais e até mesmo trabalhistas. Encontramos uma amostra dessa tendência nos nativos digitais e nas mudanças que eles estão provocando no ambiente corporativo.

Nativos digitais são pessoas que conhecem profundamente o uso das novas tecnologias. Geralmente, nasceram nos anos 90 e cresceram rodeados por computadores, internet, celulares, etc., porém, o termo engloba qualquer indivíduo que interage de forma natural com a tecnologia, independentemente da idade e ou classe social.


Atualmente, como a grande maioria dos nativos digitais ainda está na faculdade ou no colégio, existe um grande debate sobre os métodos e a forma de educação para esses estudantes, já que muitos dominam as novas ferramentas tecnológicas melhor que seus próprios professores (um exemplo da chamada brecha digital). Mas se dermos um passo além, o que acontecerá nos próximos anos quando esses estudantes entrarem no mercado de trabalho de forma massiva? Será que as empresas estão preparadas para aproveitar o potencial desse novo tipo de profissional? Ou, ainda, estão dispostas a realizar uma série de mudanças para se tornarem atraentes para esse novo funcionário? Essas são as questões a se debater nesse artigo.

Nas empresas em que os nativos digitais já estão atuando, podem-se notar características diferentes: a percepção da privacidade mudou, pois em muitos casos a identidade pessoal está ligada à informação digital (uso de redes sociais); a forma como realizam seu aprendizado ou a sua formação é mais ágil e normalmente on-line, por isso não entendem o ambiente de trabalho sem ferramentas colaborativas (chat, p2p, blogs, fóruns, wikis, etc.); buscam e precisam de mais autonomia; e, por último, possuem um sistema diferente de valores trabalhistas, com mais ênfase na colaboração e na inovação, mas, também, visando uma maior capacidade de mobilidade.

No que se refere às mudanças no aspecto puramente tecnológico, as empresas devem se perguntar: considerando as ferramentas à disposição dos funcionários, faz sentido manter determinados serviços corporativos? Por exemplo, oferecer uma conta de e-mail corporativo quando todos os colaboradores já possuem contas pessoais e estão totalmente identificados com elas. Se os empregados estão cada vez mais acostumados ao uso dos ambientes virtuais e das ferramentas colaborativas, por que não usá-los de forma efetiva, permitindo reduzir custos em reuniões e em cursos de formação? Se há trabalhadores já habituados ao uso de novos dispositivos móveis, não haveria a possibilidade de implantar soluções de mobilidade e de trabalho remoto?

Se pensarmos no terreno organizacional, há que se adaptar a mentalidade e a filosofia corporativa: as empresas devem se posicionar mais como redes e menos como hierarquias para poder aproveitar as melhores características desse novo trabalhador. Um exemplo pode ser encontrado nos processos de contratação de novos colaboradores. As redes sociais passam a ter um papel fundamental na seleção de talentos e é nesse ambiente que devem se mostrar atraentes aos olhos dos novos trabalhadores. Deve-se adotar um modelo de "empresa 2.0", criando um diálogo entre a direção, os trabalhadores e os clientes. O objetivo é criar uma comunidade, na qual a empresa se apresenta a seus futuros funcionários, assim como a seus possíveis novos clientes.

Considerando as mudanças educacionais e trabalhistas que os nativos digitais estão causando, as empresas têm que se atualizar e lutar para diminuir a defasagem que existe entre o uso das últimas tecnologias por parte dessa nova geração e o modo de trabalho mais tradicional, uma diferença que repercute na eficiência de todos os trabalhadores.