quarta-feira, 27 de maio de 2015

Empreendedorismo e desburocratização

Muito se fala em desburocratização, mas apesar dos recentes avanços principalmente com relação a abertura de empresas, como MEI via Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), que facilita e muito a vida do novo empresário, e diminui consideravelmente o número de empresas informais no Brasil. É fácil achar barreiras "invisíveis no desenvolvimento econômico no país.

Com a inscrição de forma intuitiva, a abertura de uma micro empresa individual (MEI), para você que quer se aventurar no ramo dos negócios, pode ser feito de maneira simples (como uma abertura de conta no Facebook). E também o que facilita são os impostos. A nova empresa paga um imposto fixo mensal de R$ 44,40 em relação ao ramo de serviços e esta embutido nisso a Previdência Social, ICMS ao ISS. Os outros impostos são isentos! E se o negócio não vingar você pode pedir baixa diretamente no portal sem precisar de auxílio ou intermediário.

Essa forma de empreender, eu recomendo a todo momento as pessoas próximas, pois é muito simples neste sentido de abertura e você profissional liberal tem uma oportunidade de contribuir para providência e contar isso na sua aposentadoria. Funções como personal e professor de línguas são apenas uns dos CNAEs disponíveis.

Até o início deste semestre de 2015 são 127.088 empresas optantes no SIMEI no estado do ES, segundo fonte do Portal Empreendedor. No perfil com relação ao sexo ficam empatados no total. Entretanto, nas 10 primeiras atividades as mulheres estão com 60% as empresas. Os segmentos delas são Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios,Cabeleireiros, Lanchonetes, Outras atividades de tratamento de beleza, Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar, Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal. Os dos homens são Obras de alvenaria, Serviços ambulantes de alimentação, Instalação e manutenção elétrica. Curioso os ramo de Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas é meio a meio.

Ao analisar o perfil das empresa em Vila Velha, 20.335 empresas criadas em Vila Velha, logo 16% das empresas no ES. Quanto ao perfil sexo há um empate técnico no total, mas nos 10 maiores ramos as mulheres dominam com 61% das micros. As principais atividades delas são de Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, Cabeleireiros, Lanchonetes, Outras atividades de tratamento de beleza, Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar. E as atividades deles ficam são a de Obras de alvenaria, Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, Serviços ambulantes de alimentação, Instalação e manutenção elétrica, Promoção de vendas.


Em Colatina o perfil é muito parecido, apesar do total por sexo os homens terem uma pequena vantagem 54%, nas 10 maiores atividades as mulheres voltam a dominar com também 54% das micros. Destaque para Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas,Cabeleireiros, Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios e Outras atividades de tratamento de beleza.



A faixa etária esta dentro das pessoas economicamente ativas, mas com destaque para a geração net (y, z, é tanta sigla, você pode colocar o sua) de 16 - 18 até 31 - 40 são 56,45% do total. Olha os jovens aí, procurando alternativas a falta de oportunidades e se aventurando no empreendedorismo. Show de bola!

Entretanto, a uma única dificuldade dependendo de onde você esta. Que é a inscrição nas prefeituras para emissão de nota fiscal eletrônica, que facilita em muito a prestação de serviço seja ele para pessoa física ou jurídica. O grande problema é a BUROCRACIA ou seria burrocracia que mina o desejo desse novo empreendedor e é a grande barreira para formalização do seu negócio.

Algumas prefeituras tem feito um trabalho formidável de maneira simples e rápida para auxilar esse micro empreendedor neste quesito. Como Colatina (Colatina?), o processo aberto foi concluído em menos de uma semana! (ainda há esperança meus amigos). Outros municípios como Vila Velha-ES, ainda ficam para atrás neste quesito. O mesmo processo que abri em Colatina e que ficou pronto em menos de uma semana, esta a mais de 6 meses tramitando nos vastos corredores da prefeitura em Itaparica. "Há em Vila Velha são milhares de empresas sendo criadas e por isso a demora"...será apenas isso ou uma falta de compromisso com seus contribuintes, o que afasta e diminui as divisas da cidade. Sei que em São Paulo e BH tem sistemas rápidos neste quesito.Vergonhoso não acham? e na sua cidade como andam seus processos? Ah, será que tem alguma ação em andamento em VV?

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Variação negativa do varejo!

Vendas no varejo variam -0,9% em março. A sensação que as pessoas pararam de comprar supérfluos para focar em produtos de primeira necessidade e que não podem faltar, como arroz e feijão. Neste mar de sinais negativos, os setores que apresentaram em março variação positiva foram os de artigos pessoais e domésticos, o setor farmacêutico (quem para de comprar remédio, que ainda teve alta nos preços recentemente?), e o setor de móveis para escritório. 
Contudo, o cenário remete a uma mudança de comportamento do consumidor, que vem perdendo o seu poder de compra e focando nas suas necessidades primárias. Segue o link do IBGE... http://cod.ibge.gov.br/4ek9h

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Inovação no momento de crise

Na segunda fui a uma loja de equipamentos elétricos a procura de um prestador de serviço para acertar a antena de casa, e entrei em uma conversa sobre o cenário de baixa nas vendas da loja. Ele reclamava que suas vendas caíram mais de 70% e que ele não tem como explicar isso em casa de como os clientes sumiram de uma hora para outra.

Conforme citei no texto anterior o mercado, o poder de compra do consumidor, esta encolhendo e estes por sua vez tem que escolher muito bem o que comprar e a hora de comprar. Às vezes algo que pode aguardar uma manutenção acaba ficando para depois. E no caso da loja de eletrônicos, apesar de ter um mix interessante de produtos, a sua grande maioria e para equipamentos de TV, como suporte fixador na parede, cabos, antenas. E infelizmente, é o mercado que esta sofrendo e muito com esta perda real de compra dos clientes.

Logo, os investimentos que estavam previstos para melhorar a loja, acabaram ficando para frente, e esta desmotivação contamina o pequeno empresário, que às vezes tem as contas apertadas para se manter e segurar os bons funcionários. Triste!

Crise e oportunidade, se eu não me engano, em chinês tem o mesmo ideograma, e são nestas horas que pequenas ideias, as inovações, surgem e faz com que o empresário se fortaleça para quando vierem dias melhores, este possa nadar de braçada.

Por isso a capacitação do empresário e de seus funcionários pode manter esta chama competitiva acessa nos seus negócios. Inovar através de campanhas que atraiam quem esta a sua procura (nem todo mundo deixou de comprar TV), faça diferente. Como esta a sua comunicação via redes sociais, por exemplo. Invista em algo além do produto da sua loja. Não venda a antena digital, venda a melhor imagem que a pessoa possa ter ao utilizá-la.

Esse pode ser o caminho. E aí concordam?

Ricardo Freire