quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Pesquisa de mercado na trajetória das empresas


Na era do produto, caracterizada pelo foco na produção em massa, a empresa pensava em como produzir mais para ganhar mais. Os esforços pela produção deram espaço a outras preocupações com o passar do tempo. O mercado foi mudando e empresas e produtos precisaram passar por adaptações e ajustes. A tecnologia industrial avançou aos poucos, gerando mais e mais produtos para um mercado sem condições de absorvê-los.
Mas o consumidor não estagnou, percebeu que gostaria de mudanças, que tinha idéias. O tempo passava e os consumidores continuavam a ver os mesmos modelos, cores, sabores...
Mas somente quando o sintoma atingiu os caixas é que os empresários acostumados a reproduzir cópias perceberam que na verdade precisavam inovar.
A partir daí surgiu a corrida pelas vendas entre os concorrentes do mesmo segmento. Ainda assim o foco continuava no produto. Quando se percebeu que quem decide a vida do produto é o cliente. Ele dá a sentença e decide se o caminho é sucesso ou o fracasso.
Na realidade, o segredo é simples. É preciso entender o que ele quer, quanto quer, como quer, quanto quer pagar, etc.
Assim começa a era do cliente, usando técnicas de pesquisa de mercado, substitui a produção às cegas pelo caminho em direção ao público.
A pesquisa deve ser usada antes do investimento, da produção e da venda. Através das suas diversas formas, como qualitativas, quantitativas, de observação ou exploratória, a pesquisa é sempre o melhor primeiro passo que qualquer empreendedor pode dar.
Apesar de não oferecer garantia de sucesso, uma pesquisa bem feita reduz o risco de fazer parte do altíssimo índice de mortalidade de micro e pequenas empresas brasileiras, dando embasamento para suas ações.
No entanto é preciso realizar novas pesquisas ao longo do caminho. O cliente muda, o mercado muda e situações refletem no consumo.Para acompanhar essas tendências e buscar neutralizar algumas conseqüências negativas no produto, é preciso monitorar de tempos em tempos, de acordo com a necessidade do segmento.
Artigo escrito por: Rany Schultz

3 comentários:

  1. Isso infelizmente não é pratica das empresas, não estou falando em empresas de pequeno porte, que muitas vezes por ter um capital enxuto não investe nestas ferramentas, mas tem muita empresa grande que nunca, estou falando nunca fez uma pesquisa para saber qual a percepção do seu produto ou serviço na cabeça do consumidor.

    Quando estava na faculdade fiz uma pesquisa para uma grande empresa de alimentos e distribuição. Realizado pela empresa Junior, Hexa, da UVV, e coordenada por um mestre, foi simplesmente descartada, e ficou em segundo plano para empresa. A pesquisa de mostrava, por exemplo, que era necessário investir mais em atendimento, e nada foi feito.

    Uma ótima opção para as pequenas e médias empresas é de fazer parceria com as universidades, algumas delas têm empresas experimentais, que podem auxiliar na busca por informações valiosas para as empresas, e assim minimizar os prejuízos. Na UVV, tem a Hexa, coordenada pelo Mestre João da Mata, que se esforça para levar a prática do mercado, para os alunos que só tem o conhecimento teórico. E esses trabalhos são sempre realizados em conjunto com professores experientes na área, e principalmente o valor cobrado é só o valor do custo da pesquisa, não tem lucro, consequentemente, são mais baratos que no mercado.

    ResponderExcluir
  2. Parabens pela iniciativa de vcs!!!

    O conteúdo está muito bom.

    Fiquem a vontade para contribuir na comunidade a seguir rsssss: http://escolademarketing.ning.com/

    Alexander Oliveira
    4º período

    ResponderExcluir
  3. Alexandre,

    Obrigado pelo comentário, e também gostei muito da rede social que vocês criaram.

    Vamos trocar link no site, depois se tiver um mini banner, acho que ficaria interessante. Uns 200 x 60 px.

    Um abraço.

    ResponderExcluir